terça-feira, 25 de agosto de 2009

Reduzindo as emissões de CO2 no Brasil

Devido à natureza de suas atividades, o segmento de Exploração e Produção reúne as principais ações da Shell para reduzir as emissões de gases causadores de efeito estufa. Em 2007, a empresa finalizou um estudo sobre a eficiência energética na plataforma FPSO Fluminense. A partir do diagnóstico, foram adotadas, ao longo dos dois últimos anos, várias medidas de conservação de energia, como, por exemplo, o uso de apenas duas turbinas de geração de energia em vez de três. Como resultado, houve uma redução em 2007 de 25% no volume de emissão de CO2 equivalente* em relação a 2006, desempenho mantido nos anos seguintes.

Em 2009, a empresa espera implementar o Plano de Eficiência Energética e de Gerenciamento de Gases de Efeito Estufa do FPSO Fluminense, o qual irá estipular metas de redução de emissões para os próximos cinco anos. Enquanto isso, o FPSO Espírito Santo já inicia suas atividades direcionada por um plano de eficiência energética. Dentro desse contexto, ressalte-se o investimento de cerca de R$ 200 milhões em um projeto para reinjetar o gás retirado no campo em vez de queimá-lo. Iniciativa que integra o esforço global da Shell de zerar a queima de gás em todas as suas unidades.

Em outra vertente, a Shell assinou há dois anos com a Petrobras um acordo para fornecimento para o Brasil de Gás Natural Liquefeito (GNL). Uma forma de a empresa dedicar combustível mais limpo de seu portfólio para o suprimento de geração de energia no país. Adicionam-se a isso os investimentos da empresa em biocombustíveis (abordados na seção Principais projetos), principalmente no que se refere ao etanol, indo ao encontro da importância crescente do produto na matriz energética brasileira. Dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) sobre o mercado indicam que a utilização do etanol de cana em 2008 contribuiu para reduzir as emissões em 53 milhões de toneladas de CO2.


*CO2 equivalente - uma medida métrica utilizada para comparar as emissões de vários gases de efeito estufa com base no potencial de aquecimento global de cada um. O dióxido de carbono equivalente é o resultado da multiplicação das toneladas emitidas do GEE pelo seu potencial de aquecimento global. Por exemplo, o potencial de aquecimento global do gás metano é 21 vezes maior do que o potencial do CO2. Então, dizemos que o CO2 equivalente do metano é igual a 21. (Fonte: www.carbonobrasil.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário