domingo, 16 de junho de 2013

Duas novas espécies de aranhas minúsculas são descobertas na China


Animais têm tamanho aproximado de um grão de areia.
Elas foram descobertas graças às suas pequenas teias, dizem cientistas.

Do G1, em São Paulo
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Fêmea da espécie de aranha 'Mysmena wawuensis' (Foto: Divulgação/ZooKeys)Fêmea da espécie de aranha 'Mysmena wawuensis' (Foto: Divulgação/ZooKeys)
Cientistas descobriram duas novas espécies de aranhas muito pequenas, com tamanho aproximado de um grão de areia, debaixo de folhas em uma região de floresta na China.
Estruturas de um macho da espécie de aranha 'Trogloneta yuensis' (Foto: Divulgação/ZooKeys)Estruturas de um macho da espécie de aranha
'Trogloneta yuensis' (Foto: Divulgação/ZooKeys)
Os animais, das espécies Trogloneta yuensisMysmena wawuensis, foram descritos no periódico científico "Zookeys" no final de maio.
A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade de Sichuan e da Academia Chinesa de Ciências em Pequim, ambas as instituições localizadas na China.
Entre as características das aranhas destaca-se o abdômen arredondado e grande em comparação com o cefalotórax (junção do tórax e cabeça), principalmente nas fêmeas, de acordo com os cientistas.
A espécie Mysmena wawuensis tem o corpo escuro, com pequenas pintas amarelas e patas douradas. O corpo do macho é menor que o da fêmea - ele mede, em média, 0,6 milímetros.
Já a outra espécie, Trogloneta yuensis, possui um padrão de cor que é quase o inverso: seu corpo é amarelado, com um grande abdômen, coberto com manchas e pintas pretas.
Os animais foram descobertos graças à suas pequenas teias, de acordo com os pesquisadores.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Presente significa: eu estou presente

O que significa presentear alguém? Muitas pessoas podem achar que é o valor de um amor ou aparência para sociedade ou cobrança da sociedade. Tem muitas datas que servem para impulsionar o comércio como é caso do dia das mães ou dia dos namorados. Mas o presente em si eu vejo como uma lembrança. Já que é para lembrar de algo ou momento, você pode entregar qualquer coisa até uma carta escrita a mão, se a pessoa que receber não gostar, ela tem sintomas de ser superficial. Não seja superficial cative suas amizades e sua família com amor e ensinando o melhor caminho.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Se alguém te perguntar se animal faz fotossíntese agora você pode dizer sim.

“Vivendo de luz”: um animal que faz fotossíntese?
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É o assunto de sonhos relacionados a um certo personagem de Krypton que usa a cueca por cima da calça: um animal capaz de captar energia diretamente do sol. No mundo natural, a habilidade não garante superpoderes, mas é um feito em si mesmo, bem real através da cleptoplastia.

O nome que parece de quadrinhos se relaciona com o radical grego que também dá nome aos cleptomaníacos, aqueles com compulsão por roubar. Isto porque a cleptoplastia é um fenômeno simbiótico pelo qual alguns animais se alimentam de algas, digerindo-as completamente mas conservando seus plastídeos, que continuam realizando fotossíntese por dias a meses. Simbiótico sim… mas também poderia ser chamado de roubo de cloroplastos. O animal adquire a capacidade de “viver de luz” roubando os plastídeos das algas.

Uma lesma-do-mar da espécie Elysia chlorotica, por exemplo, pode se alimentar de algas por duas semanas e sobreviver então o resto de sua vida – de um ano – sem se alimentar. Parece uma vida boa?

Infelizmente, não há almoço gratuito, mesmo se você fizer fotossíntese. Não é mera coincidência que a lesma-do-mar E. chlorotica se pareça com uma folha – porque a imagem no topo do post é do molusco, não de uma folha. Provavelmente uma adaptação, evolução convergente para que haja maior área para captar luz solar.

E as adaptações não páram aí. Não basta apenas roubar cloroplastos para sair fotossintetizando adoidado – o processo envolve diversas proteínas, e os genes necessários para codificá-las são, sem surpresa, naturais de plantas. Mas a complexidade da peripécia da lesma acaba de ser desvendada mais um pouco.



Uma equipe liderada por Mary Rumpho da Universidade do Maine publicou um estudo indicando que a lesma verde também “roubou” o gene das algas que come. Em uma Lamarckiana “transferência horizontal”, de alguma forma, em algum ponto de sua evolução, os genes pularam das plantas para os moluscos, permitindo que os cloroplastos realizem finalmente fotossíntese. Lamarck daria um sorriso, ainda que tal transgenia seja extremamente rara.

Agora, satisfazendo a dúvida que todos devem ter, a New Scientist também perguntou se algo similar poderia algum dia ser reproduzido em humanos. A resposta? Improvável. “Nosso trato digestivo apenas tritura tudo – cloroplastos e o DNA”, respondeu Rumpho.

Uma curiosidade é que o estudo foi editado por Lynn Margulis, bióloga notória por suas idéias sobre a origem de organismos eucariotos em nosso planeta. Não é tanto surpresa porque essa espécie de oba-oba com organelas, genes e organismos roubando, ou melhor, cooperando de maneira simbiótica é exatamente o que Margulis propôs em 1966.

A idéia de que a célula eucariótica, repleta de estruturas especializadas e complexas surgiu da união de células procariotas primitivas pode parecer óbvia hoje, mas seu trabalho original foi “rejeitado por quinze periódicos científicos”.

A propósito, Margulis foi também a primeira esposa de um certo sujeito chamado Carl Sagan. [via io9]

- New Scientist: Solar-powered sea slug harnesses stolen plant genes
- Proceedings of the National Academy of Sciences: DOI: 10.1073/pnas.0804968105

fonte: http://scienceblogs.com.br/100nexos/2008/11/vivendo-de-luz-um-animal-que-faz-fotossntese/

quarta-feira, 12 de junho de 2013

segunda-feira, 10 de junho de 2013

MORANDO COM O PERIGO!

O sapinho Chiasmocleis ventrimaculata convivendo com a caranguejeira Xenesthis immanis em uma mesma galeria.
O sapinho não é atacado pela aranha e assim pode ganhar proteção morando com ela.
Foto por Emanuele Biggi.
Artigo de Cocroft & Hambler (1989) Observations on a commensal relationship of the microhylid frog Chiasmocleis ventrimaculata and the burrowing theraphosid spider Xenesthis immanis in Southeastern Peru. Biotropica 21(1):2-8.
Link para download do pdf:
http://www.biosci.missouri.edu/cocroft/publications/RBC%20pubs/1989%20Cocroft%20Biotropica.pdf
Esta e outras informações estão no livro "Anfíbios e Répteis - Introdução ao estudo da herpetofauna brasileira" que pode ser comprado no link:
http://www.anolisbooks.com.br/pt/catalogo/detalhe/26/281.html
Para ficar por dentro de novidades sobre anfíbios e répteis curta a Página Herpetofauna!
Para saber mais sobre os anfíbios e Répteis visite o Site Herpetofauna:
www.herpetofauna.com.br

Pesquisa em bioenergia oferece bolsas de doutorado

05/06/2013
Agência FAPESP – O projeto de pesquisa "Estudo de Processos Integrados de Produção e Recuperação de Etanol 1G", apoiado pela FAPESP e pela ETH Energia, oferece bolsas de doutorado em Engenharia Química.
Com início no segundo semestre de 2013, as bolsas são nos seguintes temas: 1) Fermentação extrativa utilizando solventes orgânicos; 2) Integração dos processos de produção e recuperação de etanol 1G (primeira geração).
Os candidatos deverão ter, preferencialmente, formação em Engenharia Química (graduação e/ou mestrado). Interessados podem se inscrever no processo seletivo do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da Universidade Federal de São Carlos (PPG-EQ/UFSCar), até o dia 28 de junho de 2013, em www.ppgeq.ufscar.br.
O pesquisador responsável pelo projeto é o professor Alberto Colli Badino Junior, do Departamento de Engenharia Química da UFSCar.
Mais informações:

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Ensino reforçado de botânica

MARCELO MOTOKANE | Edição 206 - Abril de 2013

A botânica no cotidiano Déborah Yara A. C. dos Santos, Fungyi Chow  e Cláudia Maria Furlan Holos Editora/IB/FAPESP 139 páginas; R$ 35,00
A botânica no cotidiano
Déborah Yara A. C. dos Santos, Fungyi Chow
e Cláudia Maria Furlan
Holos Editora/IB/FAPESP
139 páginas; R$ 35,00
Despertar nos jovens o gosto pela ciência é a tarefa de todos os dias de muitos professores de biologia. Nem sempre é fácil encontrar boas ideias para as aulas de ciências e biologia, dada a falta de material pedagógico disponível sobre o assunto. O livro A botânica no cotidiano traz nada mais, nada menos do que 19 atividades para incrementar as aulas. Escrito por professoras de botânica do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB/USP), cada capítulo tem um conjunto de informações científicas que servem para dar apoio às estratégias propostas.
São informações atualizadas que trazem aos professores e alunos todo o dinamismo do conhecimento botânico e suas relações com as diferentes áreas da biologia (biologia molecular, sistemática, morfologia, ecologia, fitoquímica, anatomia, entre outras). Essa é uma característica muito interessante do livro, uma vez que muitos professores da educação básica necessitam da atualização em conhecimentos específicos da botânica. Destaque para as atividades que tratam da sistemática filogenética e biologia molecular, que são assuntos pouco frequentes em livros didáticos da educação básica.

O quê estou lendo agora?

Estou adorando a leitura desse livro e quando acabar de ler vou passar um resumo para todos.

Nova espécie de lagarto descoberta no Parque Nacional das Emas recebe o nome de “Ameiva jacuba”

Nova espécie de lagarto descoberta no Parque Nacional das Emas recebe o nome de “Ameiva jacuba”

Vale a pena dar uma navegada nesse link:
http://observatorio.wwf.org.br/blog/2013/05/27/descoberta/