O embaixador brasileiro Roberto Azevêdo foi oficializado nesta quarta (8) como novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio. Segundo ele mesmo, num momento crítico da organização.
Ao todo, 158 países puderam participar da escolha. No início eram novo candidatos e no final, apenas dois.
O brasileiro foi o escolhido para liderar a instituição internacional que tem influência na vida dos países. Afinal, todo mundo compra e vende. Nunca um brasileiro ocupou um cargo tão importante entre os organismos internacionais.
Mas a Organização Mundial do Comércio está, como sua sede em Genebra, precisando de reformas.
Roberto Azevêdo ganhou em grande parte porque é visto como um diplomata que conhece tudo do assunto, das delicadas negociações necessárias quando, no fim das contas, o que se discute é dinheiro.
E disse para jornalistas do mundo todo que a OMC vive um momento crítico, de quase paralisia nas conversas.
Roberto Azevêdo assume em setembro e no início de dezembro terá em Bali sua primeira grande reunião como novo diretor geral da OMC. Será o início de um mandato de quatro anos com a missão de botar novamente nos trilhos as negociações do comércio mundial.
Mais tarde, em entrevista exclusiva ao Jornal Nacional, o diplomata falou das dificuldades que vêm pela frente.
“É uma questão de sentar em torno da mesa e tentar encontra a solução com uma mentalidade aberta e com disposição pra diálogo. Trazer as pessoas à mesa não é tão difícil. Trazer as pessoas à mesa querendo encontrar uma solução é outra história, e é isso que nós vamos tentar fazer”, afirmou Roberto Azevêdo, diretor-geral eleito da OMC.
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